terça-feira, 23 de abril de 2024

O que é Filosofia na Casa de Concessa?



Fonte: Tecendo Prosa. Site

O cultivo da filosofia na casa de Concessa, espaço privado, contrasta com determinações políticas retrógradas e conservadoras que objetivam banir este conhecimento do espaço público, a escola.

Se filosofar, como afirma a personagem de Cida Mendes, é pôr em dúvida nossas certezas e fazer com que nos defrontemos com nossa ignorância, então que ameaça há no ato de filosofar sobre a vida? Quem se sente ameaçado pela filosofia?

Liberdade, "[...] cutucá o oco [...]", e coragem, "[pensar] todo mundo pode, mas nem todo mundo qué [...]", são produtos da filosofia.

segunda-feira, 1 de abril de 2024

Facticidade

 1- "Caráter do que existe como puro fato. Para a fenomenologia, pela facticidade o ser humano encontra-se lançado entre as coisas em situações dadas e contingentes, isto é, poderiam ser de um modo ou de outro. Também se diz imanência. (ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: Introdução à Filosofia. 4. ed. São Paulo: Moderna, 2009. p. 457).

Contingente

 1- "Tudo o que é concebido como podendo ser ou não ser de um modo ou de outro." (ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: Introdução à Filosofia. 4. ed. São Paulo: Moderna, 2009. p. 456). [Ver: contingência].

sábado, 2 de março de 2024

Maniqueísmo

 1- "[...] uma religião fundada por Mani (216-277), um sacerdote de origem síria, combinando elementos de várias religiões orientais. A crença central do maniqueísmo consiste em afirmar a existência de dois princípios fundamentais que governam o universo, o Bem e o Mal, representados pela Luz e pelas Trevas, e que são equivalentes em força, estando em permanente combate. (MARCONDES, Danilo. Textos Básicos de Filosofia: dos pré-socráticos à Wittgenstein. 7. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2011. p. 62).

Pré-Socráticos

 1- "Os pré-socráticos foram os primeiros pensadores que, nas cidades gregas da Ásia Menor por volta do séc. VI a.C., procuraram desenvolver formas de explicação da realidade natural, do mundo que os cercava, independentemente do apelo a divindades e a forças sobrenaturais. É nesse sentido que dizemos que os filósofos pré-socráticos romperam com a tradição mítica, e é por isso também que denominamos seu pensamento de naturalista, por visar explicar a natureza a partir dela própria, entender os fenômenos com base em causas puramente naturais." (MARCONDES, Danilo. Textos Básicos de Filosofia: dos pré-socráticos à Wittgenstein. 7. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2011. p. 11)

Belauschen

 1- "[termo alemão] que significa ouvir às escondidas, como quando ouvimos a conversa de alguém por trás da porta, por exemplo. Han [Byung-Chul Han] o contrasta, aqui, ao termo “lauschen”, que significa “escutar atentamente”, sem esse sentido de ser às escondidas." (GUILHERMINO, Daniel. Nota do Tradutor. In: A crise da Narração. Petrópolis, RJ: Vozes, 2023. p. eBook)

sábado, 17 de fevereiro de 2024

Profissionalismo

 1- "[...] profissionalismo  remete  aos aspectos  que  são  referendados  ou  aderidos  pelos  sujeitos  que exercem  a  profissão,  de  modo  a definir um status social,  dando,  portanto,  legitimidade  para  a função social que exercem." (CRUZ, Shirleide Pereira da Silva; VITAL, Tainara Rayanne da Silveira. A construção da profissionalidade docente para a Educação Profissional: análise de concursos públicos para docente. Holos, [S.l.], v. 2, p. 37–46, 2014. p. 40) LINK

domingo, 10 de dezembro de 2023

Formação acadêmico-profissional

 1- "Termo utilizado por Diniz-Pereira (2008) em substituição à expressão “formação inicial”. Uma das críticas ao uso desse termo é o fato de que, na visão desse autor, a profissão docente começa a ser aprendida mesmo antes da entrada do sujeito em um curso de graduação (licenciatura), portanto, a formação não se configura como “inicial” – termo dúbio na língua portuguesa por indicar tanto uma formação que se “inicia” a partir da entrada em cursos de licenciatura (ideia da qual o autor discorda), quanto uma formação que não termina com a conclusão desses cursos (ideia que, obviamente, o autor não se opõe a ela)." (CAMPOS, Alessandra Bernardes Farias; DINIZ-PEREIRA, Júlio Emílio. Aprender a profissão docente “na prática”: apontamentos e problematizações em torno da formação de professoras/es de Geografia em início de carreira. Olhar de professor, Ponta Grossa, v. 26, p. 1-15, 2023. p. 4, nota de rodapé. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/olhardeprofessor/article/view/22342. Acesso em: 10 dez. 2023.)

domingo, 3 de dezembro de 2023

Sociologia Compreensiva

 1- "Em oposição ao positivismo, a chamada Sociologia Compreensiva responde diferentemente à questão qualitativa. Essa corrente teórica, como o próprio nome indica, coloca como tarefa mais importante das Ciências Sociais a compreensão da realidade humana vivida socialmente. Em diferentes manifestações - fenomenologia, etnometodologia, interacionismo simbólico - significado é o conceito central da investigação. Num embate direto com o positivismo, a Sociologia Compreensiva propõe a subjetividade como o fundamento do sentido da vida social e defende-a como constitutiva do social e inerente à constituição da objetividade nas Ciências Sociais." (MINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio da pesquisa social. In: MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org.). Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. 28 ed. Petrópolis: Vozes, 2009. p. 23)

Proposição

 1- "Proposições são declarações afirmativas, são hipóteses comprovadas sobre fenômenos ou processos sobre os quais interrogamos." (MINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio da pesquisa social. In: MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org.). Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. 28 ed. Petrópolis: Vozes, 2009. p. 18)

quinta-feira, 30 de novembro de 2023

Metodologia

 1- "Entendemos por metodologia o caminho do pensamento e a prática exercida na abordagem da realidade. Ou seja, a metodologia inclui simultaneamente a teoria da abordagem (o método), os instrumentos de operacionalização do conhecimento (as técnicas) e a criatividade do pesquisador (sua experiência, sua capacidade pessoal e sua sensibilidade)." (MINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio da pesquisa social. In: MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org.). Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. 28 ed. Petrópolis: Vozes, 2009. p. 14)

terça-feira, 28 de novembro de 2023

Apatia

 1- "Apátheia: "ausência de paixão ou emoção". Estado de espírito especialmente apreciado pelos estóicos por capacitar a razão a assumir o comando completo da conduta." (LUCE, John Victor. Curso de Filosofia Grega: do século VI a.C. ao século III d.C. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1994. p. 168)

Idêa

 1- "Figura", "forma", usada inicialmente para a "aparência" de uma coisa como ela é apreendida pela visão, e depois aplicada a algo interno, especialmente por Platão, para caracterizar a estrutura essencial ou a essência invisível de um objeto. O latim species apresenta um âmbito similar de significados. Os sentido modernos de "idéia" têm pouca ou nenhuma pertinência com os significados antigos do termo." (LUCE, John Victor. Curso de Filosofia Grega: do século VI a.C. ao século III d.C. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1994. p. 167)

quinta-feira, 9 de novembro de 2023

Banalidade do mal

 1- "(...) a banalidade do mal, tal como a compreendeu a filósofa Hannah Arendt, não tem nada a ver com a banalização da maldade. O primeiro indica o descompromisso de alguém – um torturador, por exemplo – em relação aos crimes que pratica. Ao ser julgado no pós-Segunda Guerra Mundial, o carrasco nazista Adolf Eichmann alegou que “apenas cumpria ordens” de seus superiores, atitude classificada por Arendt como a banalidade do mal." (KELL, Maria Rita. Marcas da Maldade. Carta Capital. São Paulo, nov. 2023. Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/opiniao/marcas-da-maldade)

quarta-feira, 11 de outubro de 2023

Aprendizagem da docência

 1- "Processo interpessoal e intrapessoal que envolve a apropriação de conhecimentos, saberes e fazeres próprios ao magistério superior, que estão vinculados à realidade concreta da atividade docente em seus diversos campos de atuação e em seus respectivos domínios. Sua estrutura envolve: o processo de apropriação, em sua dimensão interpessoal e intrapessoal; o impulso que a direciona, representado por sentimentos que indicam sua finalidade geral; o estabelecimento de objetivos específicos, a partir da compreensão do ato educativo e, por fim, as condições necessárias para a realização dos objetivos traçados, envolvendo a trajetória pessoal e profissional dos professores, bem como o percurso trilhado por suas instituições. (LEONTIEV, 1984; ISAIA, 2004). Notas: a aprendizagem docente ocorre no espaço de articulação entre modos de ensinar e aprender, em que os atores do espaço educativo superior intercambiam essas funções, tendo por entorno o conhecimento profissional compartilhado e a aprendizagem colaborativa. Não é possível falar-se em um aprender generalizado de ser professor, mas entendê-lo a partir do contexto de cada docente no qual são consideradas suas trajetórias de formação e a atividade formativa para a qual se direcionam. (ISAIA, S.). (MOROSINI, Marilia Costa (ed.). Enciclopédia de Pedagogia Universitária: Glossário. Brasília: INEP, 2006. v. 2. p. 377). LINK:

Transposição didática

1- "[elemento da prática docente que implica] a capacidade de transformação e de adequação do conhecimento científico em conhecimento acadêmico e deste para o profissional. [...] Compreendemos este conceito a partir dos estudos de Chevallard (2005), que designa transposição didática como o trabalho que transforma um objeto de saber a ensinar em um objeto de ensino. Neste processo há necessidade de produzir um conjunto de transformações adaptativas que vão torná-lo apto a ocupar um lugar entre os objetos de ensino." (BOLZAN, Doris Pires Vargas; POWACZUK, Ana Carla Hollweg. Formação permanente na Educação Superior: desafios ao desenvolvimento profissional docente. In: IMBERNÓN, Francisco; SHIGUNOV NETO, Alexandre; FORTUNATO, Ivan (Org.). Formação Permanente de Professores: experiências iberoamericanas. São Paulo: Hipótese, 2019. p. 79).

2- "designa o conjunto de transformações sofridas pelos conteúdos culturais para a formalização do processo de escolarização, da elaboração dos programas às escolhas do professor em sala de aula. Na cadeia de transposição didática, os conhecimentos são transformados pelo professor, porque isso é indispensável para ensiná-los e avaliá-los. Para tanto, é necessário, do ponto de vista didático, que o professor proponha operações de corte, simplificação, estilo, codificação dos saberes e práticas de referência para a efetivação da transposição didática, implicando uma cadeia composta: de saberes e práticas sociais; currículo formal, objetivos e programas; currículo real e conteúdos do ensino; aprendizagem efetiva e duradoura dos alunos, pensada e organizada pelo professor. (CHEVALLARD, 1991) Notas: dividir o trabalho entre os professores, organizar planos e metas de formação, gerenciar os avanços e progressões previstas para disciplinas são fatores constituintes desse processo. (BOLZAN, D.)." (MOROSINI, Marilia Costa (ed.). Enciclopédia de Pedagogia Universitária: Glossário. Brasília: INEP, 2006. v. 2. p. 362). LINK:

3- "é a passagem de um conteúdo de saber preciso a uma versão didática deste objeto de saber ou ainda, transformação de um objeto de saber a ensinar em objeto de ensino (CHEVALLARD, 1988). O saber objetivo, para se transformar em noções suscetíveis de aprendizagem, passa pela didatização – uma série de operações até certo ponto polêmicas, capazes de levar tal saber a reducionismos e até mesmo a falsificações, pelo grau de distância que pode separá-lo do conhecimento escolar. Notas: este último apareceria, então, como um saber sem produtor, sem historicidade e temporalidade, conforme é encontrado com freqüência em livros didáticos. As transformações por que passa o saber são inevitáveis e devem ser consideradas mais adaptações ou diferenças do que simplificações do conteúdo (PETITJEAN, 1998); trata-se de uma didatização do saber para que possa ser aprendido pelo aluno. A transposição didática, por si mesma, não implica redução nem banalização do saber; ao contrário, exige inovação e originalidade, pois a cada novo período letivo, a cada aula, o conhecimento a ser ensinado é parcialmente recriado pelo professor num trabalho inédito partilhado com os alunos. Tem lugar uma criação ou uma recriação sustentada pelo domínio que possui o docente do conteúdo específico e do conteúdo pedagógico, pela reflexão sobre a prática, pelo intercâmbio com colegas, pela interação com os alunos e, ainda, pelo habitus profissional, o qual traduz uma relação pessoal com a cultura e com o mundo (GRILLO, M.). (MOROSINI, Marilia Costa (ed.). Enciclopédia de Pedagogia Universitária: Glossário. Brasília: INEP, 2006. v. 2. p. 448-449). LINK:

domingo, 8 de outubro de 2023

Formação de Professores

 1- "A Formação de Professores é a área de conhecimentos, investigação e de propostas teóricas que, no âmbito da Didática e da Organização Escolar, estuda os processos através dos quais os professores - em formação ou em exercício - se implicam individualmente ou em equipa, em experiências de aprendizagem através das quais adquirem ou melhoram os seus conhecimentos, competências e disposições, e que lhes permite intervir profissionalmente no desenvolvimento do seu ensino, do currículo e da escola, com o objetivo de melhorar a qualidade da educação que os alunos recebem." (GARCIA, Carlos Marcelo. Formação de professores para uma mudança educativa. Porto: Porto Editora, 1999. p. 26)

sábado, 30 de setembro de 2023

Epistemologia da Prática Docente

1-  "Chamamos de epistemologia da prática profissional o estudo do conjunto dos saberes utilizados realmente pelos profissionais em seu espaço de trabalho cotidiano para desempenhar todas as suas tarefas." (TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. 13. ed. Petrópolis, RJ : Vozes, 2012. p.  255)

domingo, 10 de setembro de 2023

Etnobiografia

 1- [comentando Poirier et al, 1999]" (é) uma modalidade de trabalho no campo metodológico (...) seu ponto de partida consiste na perspectiva de que as histórias de vida não constituem um produto acabado, mas o ponto de partida de um conjunto de outros procedimentos metodológicos que vêm no sentido de complementar a investigação. O narrador faz parte de vários grupos, de uma sociedade, de uma cultura; a etnobiografia procura reconstituir essas mediações. Busca, desse modo, uma perspectiva global que envolve uma história de vida: contextualizada do ponto de vista sociocultural; analisada criticamente pelo narrador; colocada em debate pelos membros do grupo; e “confirmada pelos procedimentos clássicos do inquérito etnográfico”, ou seja, pela realização de outras técnicas de investigação que viriam complementar a pesquisa. (perspectiva) na qual a biografia constitui apenas uma das etapas do processo de investigação, sendo complementada por um conjunto de outros procedimentos. (BRAGANÇA, Inês Ferreira de Souza. História de vida nas ciências humanas e sociais: caminhos, definições e interfaces. In: BRAGANÇA, Inês Ferreira de Souza. Histórias de vida e formação de professores: diálogos entre Brasil e Portugal. Rio de Janeiro: EDUERJ, 2012. p. 53.) LINK

História de Vida

 1- "Narrativa solicitada a uma pessoa por quem pretende recolher as suas memórias de experiências, percursos e as subjectividades, abrangendo o período da sua vida desde os primeiros tempos até o momento em que decorrem os encontros” (ARAÚJO, Helena Costa; MAGALHÃES, Maria José. Des-fiar as vidas. Perspectivas biográficas, mulheres e cidadania. Lisboa: Comissão para Igualdade e para os Direitos das Mulheres, 2000, p. 13. apud BRAGANÇA, Inês Ferreira de Souza. História de vida nas ciências humanas e sociais: caminhos, definições e interfaces. In: BRAGANÇA, Inês Ferreira de Souza. Histórias de vida e formação de professores: diálogos entre Brasil e Portugal. Rio de Janeiro: EDUERJ, 2012. p. 50-51.) LINK

Biografia

 1- "A biografia traz a presença do outro que recolhe informações e registra uma trajetória de vida, também na busca de globalidade. Tanto a autobiografia como a biografia focalizam a história individual. Entretanto, em uma perspectiva dialética, compreende-se que o individual está posto num processo coletivo de constituição. Nesse sentido, a narrativa é sempre plural e deve buscar a intensidade das mediações sociais e contextuais que dão sentido à trajetória estudada." (BRAGANÇA, Inês Ferreira de Souza. História de vida nas ciências humanas e sociais: caminhos, definições e interfaces. In: BRAGANÇA, Inês Ferreira de Souza. Histórias de vida e formação de professores: diálogos entre Brasil e Portugal. Rio de Janeiro: EDUERJ, 2012. p. 51). [VER: Autobiografia] LINK

Autobiografia

 1- "A autobiografia é uma produção escrita do próprio sujeito sobre si e tem como referência sua trajetória existencial, enfocando a vida de forma ampla; ou seja, ela não aborda fragmentos, mas busca a expressão da totalidade ou o essencial da vida" (BRAGANÇA, Inês Ferreira de Souza. História de vida nas ciências humanas e sociais: caminhos, definições e interfaces. In: BRAGANÇA, Inês Ferreira de Souza. Histórias de vida e formação de professores: diálogos entre Brasil e Portugal. Rio de Janeiro: EDUERJ, 2012. p. 50). [VER: Biografia] LINK

sábado, 19 de agosto de 2023

Raciocínio a fortiori

1- "O nome desse tipo de raciocínio vem da expressão latina a fortiori ratione, que significa "por uma razão mais forte". Consiste em mostrar que algo verdadeiro decorre, por razões ainda mais fortes, de algo verdadeiro. Aquilo que é concluído deve estar incluído no que é considerado como dado." (SAVIAN FILHO, Juvenal. Filosofia e filosofias: existência e sentidos. Autêntica: Belo Horizonte, 2016. p. 121).